Fizemos essa Trilha Sonora com muito carinho, para que vocês nos conheçam um pouco mais, porque estamos em cada uma dessas músicas, e ouçam algo diferente, quem sabe conhecer uma banda nova e expandir os horizontes auditivos. Então não percam mais tempo lendo essa baboseira e baixe logo:
31 de janeiro de 2008
Direto da Cartola (A Trilha Sonora)
Fizemos essa Trilha Sonora com muito carinho, para que vocês nos conheçam um pouco mais, porque estamos em cada uma dessas músicas, e ouçam algo diferente, quem sabe conhecer uma banda nova e expandir os horizontes auditivos. Então não percam mais tempo lendo essa baboseira e baixe logo:
27 de janeiro de 2008
As fotos
Há doze anos me fazendo me apaixonar ainda mais.
22 de janeiro de 2008
Gotas de Vidro
Eu não sabia aonde estava, tampouco isso me importava. Num breve devaneio me vi além de Desespero. A gravidade era um mito das terras, então ali, voava. Então ali, boiava¹. Água que me acolhe em seu colo e me trata com carinho; conta segredos baixinhos e me deixa ver apenas o azul do céu. Por vezes, me cegava com sal, aí Desespero vinha e me socava o peito fazendo eu bater as costas no chão, vendo tudo dançar em ondas acima de mim. As vozes eram mais nítidas, dizendo que não iria conseguir nunca sair dali, por mais que boiasse, por mais que nadasse para longe, por mais que fugisse. Uma outra gritava abafado meu nome, vinha da superfície. Mas aqui está tão bom...
Ele vai embora. Então retomo fôlego e o sol se faz meu mapa dentro daquele mar de leite, daquela escuridão imensa. Alguns peixes me ajudam a retomar o caminho à superfície. Eles sabem do respeito que tenho, por isso o mar sempre foi gentil comigo. Nasço. E como toda vida que nasce e vê o mundo pela primeira vez, choro. As vozes se fazem presente, e não vão embora. Uma nitidamente sussurrando derrotas, outra gritando abafado meu nome, como se fosse um aviso. As gotas de vidro caem nas águas e me misturo. Logo não haverá mais diferença. Rostos conhecidos na areia me acenam. Prefiro ficar aqui, derretendo.
O garoto que virou mar.
¹. Boiava também não pode ser fazer algo com um boi? O.o"
Maus ares
21 de janeiro de 2008
Tesoura
Mas que droga, deve ser a franja nos meus olhos.
19 de janeiro de 2008
17 de janeiro de 2008
Venus As a Boy / Venus in Furs
15 de janeiro de 2008
Vida Besta!
12 de janeiro de 2008
Desejo & Desespero
Não há imagem que me descreva, porque não há perfeição que me alcance. Minha imagem é o mesmo que o amor, e você talanteia exatamente tudo que eu sou. Meu perfume é o colo de sua mãe, minha saliva é o néctar divino. O prazer de cada dor.
Domino quem eu quiser, o que quiser, pois não há criatura viva que eu não esteja presente com minhas duas sombras. Então sorrio, mas brevemente porque meu sorriso são lampejos do primeiro raio de sol da manhã. E com meus olhos tão aguçados quanto vinho eu te domino, e nunca morro antes. Pois morrerás primeiro desejando sempre outro momento. Sempre me querendo.
"Seres humanos são criaturas de Desejo. Eles se torcem e dobram como eu exijo. Se pensasse de outra forma, eu entraria em colapso, como Delírio."
Este é o Desejo. Tudo o que você sempre quis. Quem quer que seja você. O que quer que seja você. Tudo. E como é de saber, Desejo é irmã(o) gêmea(o) de Desespero, que grita através de piadas, e chora por dentro de cada risada.
9 de janeiro de 2008
Viagem a Darjeeling
Redige, então, a trilha sonora do momento, as delicadas notas que acordam as borboletas. O friozinho curioso causado percorre meu corpo e elas, ao baterem as asas, espalham o cheiro de darjeeling, o doce-amargo que nos serve tão bem. Sinto falta deste cheiro, que elicia lembranças partilhadas entre nós e as constelações.
Quando isso acontece, as palavras fogem de mim. Fico minimizada às analogias e metáforas que não vão nunca se igualar às minhas bolhas de sabão. São frases-esconderijo, pois todos vêem que é mais fácil falar do estômago do que do coração.
8 de janeiro de 2008
Erase You
Quando cheguei, estava tudo maior. O banheiro ecoava o vazio, e nas estantes, só mais espaço para o pó. Para mais silêncio. O guarda-roupa só guarda o cheiro do exílio. Os "meus" filmes fizeram as malas. A garagem não espera mais um carro, e sua cama, está sempre arrumada. Ninguém vai voltar pra casa, toda a comida vai estragar. Opa, peraí. Estragou.
O silêncio é algo frágil. Ela também, e dizia estar em pedaços. As coisas mudaram, ela que nunca havia aceitado meus abraços, não soltava. Eu que nunca havia chorado por ela, lá estava. É horrível quando a culpa não é minha. O telefone tocou a tarde inteira, eu simplesmente não sabia o que dizer. Então não disse nada. Não era minha hora. Não era hora. Ouvi pacientemente os mesmos consolos.
Quando as coisas ruins acontecem sem que eu seja o causador, é pior. Eu não sei direito qual a minha intenção desse texto. Talvez seja nenhuma. Eu só preciso escrever enquanto tudo acontece.
How can I cry over someone I never loved?