"Há qualquer coisa no amor sem egoísmo e abnegado de um animal que atinge diretamente o coração de quem tem tido frequentes ocasiões de experimentar a amizade mesquinha e a fidelidade frágil do simples Homem", “O Gato Preto” de Edgar Allan Poe. Não há outra frase que transforme meus sentimentos em palavras.
Seriam a amizade mesquinha e a fidelidade frágil erros do homem? Afinal, errar é humano. Mas quem ainda compra essa mentira? “Errar é humano” é só mais uma das milhões de formas que o homem tem de se exumar da culpa, comparando-se sempre com os erros dos outros... não com os acertos. “Errar é humano” é se exumar das consequências de seus atos. O destino foi criado para que o homem banal não se responsabilize por sua vida: “há algo guardado para você no futuro”, “tudo terminará bem”. Simples é soltar as mãos e deixar que algo te guie. Difícil é escolher.
Vamos escolher preservar essa capacidade de amar de maneira abnegada e sem egoísmo, um amor incondicional. É o mais puro, sincero e verdadeiro que há. E é isto que buscamos nos humanos, a capacidade de amar de tal modo; buscamos a animalidade, a perda da consciência e o simples amar por amar.
Compare-se com um acerto: escolha pela realização da Declaração Universal de Bem-Estar Animal.
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Sejam bem-vindos ao outro lado do espelho, onde tudo pode acontecer (e acontece).
Wonderlando é um blog sobre textos diversos, descobrimentos e crescimento. A filosofia gira em torno do acaso, misturando fantasia e realidade de dois amigos que se conheceram também por acaso, Alice - que tem um país só seu -, e Yuri - chapeleiro e maluco nas horas vagas.
Leia, comente e volte sempre... Ou faça como a gente e não saia nunca mais.
26 de julho de 2009
12 de julho de 2009
Muquifo
Hoje eu dei uma gaveta pra ele. Na verdade, não é uma gaveta, porque gaveta parece com gaivota ou graveto. Ele merece coisa melhor, uma cacatua ou uma araucária. A cacatua canta e a araucária dá pinhão.
Enfim, ele tem um espaço no meu quarto. Além da minha cama, do meu colchonete, do meu edredon, da minha cadeira, da minha mesa. Minha cama é pequena, o colchonete é duro, a cadeira e a mesa, desconfortáveis. Mas o edredon é bom.
Enfim, ele nem ligou pro muquifo que ganhou no meu quarto. Tudo bem que muquifos não são tão legais quanto uma gaveta, mas legal é uma palavra muito relativa. Então, relativizo a palavra "muquifo" também, para que entenda o que significa para mim. Muquifo é carinhoso, é quentinho, é raro. Nem todos sabem o que é um muquifo. Assim como nem todos sabem o que é um Grade Hill.
Enfim, eu sei que ele não disse por maldade, que não desdenhou por querer. Mas para mim é importante. Isso não significa que eu também queira uma gaveta com umas coisas minhas. Não quero não. Prefiro dormir sob sua pele.
Enfim, ele tem um espaço no meu quarto. Além da minha cama, do meu colchonete, do meu edredon, da minha cadeira, da minha mesa. Minha cama é pequena, o colchonete é duro, a cadeira e a mesa, desconfortáveis. Mas o edredon é bom.
Enfim, ele nem ligou pro muquifo que ganhou no meu quarto. Tudo bem que muquifos não são tão legais quanto uma gaveta, mas legal é uma palavra muito relativa. Então, relativizo a palavra "muquifo" também, para que entenda o que significa para mim. Muquifo é carinhoso, é quentinho, é raro. Nem todos sabem o que é um muquifo. Assim como nem todos sabem o que é um Grade Hill.
Enfim, eu sei que ele não disse por maldade, que não desdenhou por querer. Mas para mim é importante. Isso não significa que eu também queira uma gaveta com umas coisas minhas. Não quero não. Prefiro dormir sob sua pele.
1 de julho de 2009
[off] Gatos na Janela
Olá meu jovens. Não tenho andado muito bem e o Wonderlando não tem me ajudado muito, não estou conseguindo enfrentar meus próprios textos. Esses últimos posts tem mexido muito comigo e acho que preciso de umas férias daqui, dar uma renovada.
Como parar de escrever é impossível, minha nova ideia é o Gatos na Janela, um zine virtual sobre minha convivência com os felinos. Minha intenção é fazer uma análise dos gatos em minha vida e escrever despretenciosamente, criando crônicas sobre minhas próprias experiências. O desafio está aí, em tentar contar histórias de forma mais leve, como passatempo e "terapia". Como uma amiga disse: Yuri Light!
Espero que gostem e que acrescentem tanto para vocês quanto para mim. Volto pra cá em agosto, ou o quanto antes. ;)
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