Amor. Amo. Roma. Mora. Decora. Amador. Ama dor. Mas afinal, o que é o amor?
Cada ser define de um jeito essa palpitação que nos congela a espinha e faz parar o tempo mesmo que por pouco tempo. E depois tudo acelera pra compensar o tempo que parou. Ninguém percebe porque não tem o que perceber. São as borboletas na barriga e os pés em nuvens que nos fazem perceber que estamos apaixonados. Mas paixão é pouco do lado do AMAR. Confesso que não acreditava no amor, ainda não sei se acredito, mas antes não queria acreditar. Amei muitas vezes sem saber, muitas vezes amei achando que sabia o que era amor.
As pessoas acham apenas que amam, mas na maioria das vezes não amam nada além de si mesmos, ou amam todos por falta de amor-próprio. Eu te amo não é bom-dia!
"Eu te amei". Essa frase curta, falada às pressas, baixinho, engasgada mudou muito minha perspectiva de amor. Quantas vezes ouvi Eu te Amo da mesma pessoa e não acreditei. Precisei me convencer de que era puro e verdadeiro. [Puro? Puro. O amor é confiança, é cumplicidade, é aceitação, é sem vergonha e muitas vezes indignação... preocupação...não, não sei, não vou me desviar.] Esse foi o primeiro passo pra eu começar a entender, a querer aceitar o amor. Ódio. Sei que existe. O outro lado do espelho me ama. Depois que eu descobri recentemente que amor tem passado[e só acreditei realmente depois que você me disse que era possível], comecei a acreditar que talvez possa ser verdade essa coisa de amor. Eu tenho certeza de que amo alguns amigos, alguns familiares. Sei que é amor, por que são pessoas que eu quero bem, que eu quero proteger, que eu faço o que tiver que fazer por um pouco da atenção delas, por elas; e é puro, é sincero, pois não quero nada em troca além do bem que elas me fazem por me deixar amá-las. Eu penso que amor é tempo, mas ultimamente ando me contradizendo muito e percebi que amor é convivência, é libertação, é confiança e realmente sem-vergonha. Pois a que me amou ontem, me fez perceber que eu a amo hoje. E é esse amor de querer bem, de querer proteger, de querer perto.
Amo com medo, amo com receio e vergonha de amar. Não sei lidar com meus sentimentos inexistentes ou ocultos, por muito tempo. Meu amor foi trancado numa caixa grande e enterrado a seis pés embaixo da terra. Agora no meio desse campo de cruzes similares formando um cenário sintônico, comece a procurar. Difícil. E todo cheiro de rosa me lembra a morte e traz uma forte e presente sensação de amor. Me lembra amor. Feliz e triste, na mesma intensidade. Amo pouquíssimas pessoas, meu amor é metido e reprimido. É raro. Amo com lágrimas nos olhos, poeta não ama nada senão a si mesmo. Ou ama todo o resto menos o próprio. Eu não acredito em amor porque uma parte do meu ódio não alimenta nenhuma esperança, mas eu amo com ausência e frequência que se deve amar.
Cada ser define de um jeito essa palpitação que nos congela a espinha e faz parar o tempo mesmo que por pouco tempo. E depois tudo acelera pra compensar o tempo que parou. Ninguém percebe porque não tem o que perceber. São as borboletas na barriga e os pés em nuvens que nos fazem perceber que estamos apaixonados. Mas paixão é pouco do lado do AMAR. Confesso que não acreditava no amor, ainda não sei se acredito, mas antes não queria acreditar. Amei muitas vezes sem saber, muitas vezes amei achando que sabia o que era amor.
As pessoas acham apenas que amam, mas na maioria das vezes não amam nada além de si mesmos, ou amam todos por falta de amor-próprio. Eu te amo não é bom-dia!
"Eu te amei". Essa frase curta, falada às pressas, baixinho, engasgada mudou muito minha perspectiva de amor. Quantas vezes ouvi Eu te Amo da mesma pessoa e não acreditei. Precisei me convencer de que era puro e verdadeiro. [Puro? Puro. O amor é confiança, é cumplicidade, é aceitação, é sem vergonha e muitas vezes indignação... preocupação...não, não sei, não vou me desviar.] Esse foi o primeiro passo pra eu começar a entender, a querer aceitar o amor. Ódio. Sei que existe. O outro lado do espelho me ama. Depois que eu descobri recentemente que amor tem passado[e só acreditei realmente depois que você me disse que era possível], comecei a acreditar que talvez possa ser verdade essa coisa de amor. Eu tenho certeza de que amo alguns amigos, alguns familiares. Sei que é amor, por que são pessoas que eu quero bem, que eu quero proteger, que eu faço o que tiver que fazer por um pouco da atenção delas, por elas; e é puro, é sincero, pois não quero nada em troca além do bem que elas me fazem por me deixar amá-las. Eu penso que amor é tempo, mas ultimamente ando me contradizendo muito e percebi que amor é convivência, é libertação, é confiança e realmente sem-vergonha. Pois a que me amou ontem, me fez perceber que eu a amo hoje. E é esse amor de querer bem, de querer proteger, de querer perto.
Amo com medo, amo com receio e vergonha de amar. Não sei lidar com meus sentimentos inexistentes ou ocultos, por muito tempo. Meu amor foi trancado numa caixa grande e enterrado a seis pés embaixo da terra. Agora no meio desse campo de cruzes similares formando um cenário sintônico, comece a procurar. Difícil. E todo cheiro de rosa me lembra a morte e traz uma forte e presente sensação de amor. Me lembra amor. Feliz e triste, na mesma intensidade. Amo pouquíssimas pessoas, meu amor é metido e reprimido. É raro. Amo com lágrimas nos olhos, poeta não ama nada senão a si mesmo. Ou ama todo o resto menos o próprio. Eu não acredito em amor porque uma parte do meu ódio não alimenta nenhuma esperança, mas eu amo com ausência e frequência que se deve amar.
"Eu quero despertar no seu branco, branco sol. Eu quero despertar no seu mundo sem dor, mas eu irei sofrer na esperança de morrer algum dia. Enquanto você está adormecida em todo o caminho. Quando você odeia, você sabe que pode sentir, mas quando você ama, você sabe que isto não é real. Não! Atiro em mim mesmo para te amar. Se eu me amasse eu estaria atirando em você"
-M. Manson-
"open up your mouth, touch your lips to mine. That we may make a kiss that can pierce through death & survive. Your words have branded my mind. Still i hold your hand, wrapped as if a ring, we of flesh & blood are only carrying. It's so hard to... well, you know! The seed waits for the reaper to sew every breath an art, the dignity to it can strain & break your heart. Take all your pieces home. You ask when you're alon, "what is love"... The blood is love."
-Queens of the Stone Age-
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Quando o tempo para, ali, naquele breve momento, eu observo as coisas. Só pra decorar. E percebo... a velocidade da dor.
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