Sejam bem-vindos ao outro lado do espelho, onde tudo pode acontecer (e acontece).

Wonderlando é um blog sobre textos diversos, descobrimentos e crescimento. A filosofia gira em torno do acaso, misturando fantasia e realidade de dois amigos que se conheceram também por acaso, Alice - que tem um país só seu -, e Yuri - chapeleiro e maluco nas horas vagas.

Leia, comente e volte sempre... Ou faça como a gente e não saia nunca mais.

30 de junho de 2007

El Ciervo Vulnerado


"A flor respondeu: - Bobo! Acha que abro minhas pétalas para que vejam? Não faço isso para os outros, é para mim mesma, porque gosto. Minha alegria consiste em ser e desabrochar."
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Seja, Alice; e desabroche, porque enxergo a flor que és. Seja Alice.

Alone I Break

Estamos na metade do ano praticamente, e tenho muito a agradecer por algo que me ajuda a respirar todas as manhãs e dormir todas as noites; que me faz companhia na insônia e nos caminhos mais longos: Música. Este ano, com certeza, foi uma das épocas mais felizes e produtivas da música, ou melhor, para meu gosto musical.
Trent Reznor, junto com o Nine Inch Nails, fez o inesperado lançando Year Zero, um album que veio como um presente para os fãs. E melhor, lançou também esse ano o belíssimo dvd Beside You in Time, que dispensa qualquer comentário. Cada vez que ouço NIN sinto como se a voz naturalmente afinada, berrante e sofrida de Trent, segurasse a minha dor e, cada verso de seus belos escritos, um soco no peito.
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No final do ano passado, o Deftones lançou o Saturday Night Wrist. Aonde será que eles vieram em março fazer show? Exatamente em São Paulo, aqui, no meu corpo. Deftones veio como um desabafo, um grito que precisávamos dar, que estava entalado e não tínhamos nenhuma oportunidade. Com guitarras e sons distorcidos e a voz desafinada e desesperada, eles têm a capacidade de fazer a tempestade mais devastadora e nos acalmar pelos danos causados.
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KoRn. Ah, meus meninos preciosos. John, que tenho tanto esmero, que cuido como se fosse o vaso mais raro e frágil. O fato é que o KoRn não pára! Acústico, turnês do See You On the Other Side, Family Values Tour, etc. Eles são onipresentes, estão em todos os lugares.
Embora não tenha gostado muito do último album de estúdio (SYOTOS), a banda demonstrou que continua foda com o Acústico, que pré-julguei que seria péssimo. E como disse, eles não páram e o novo album já tem data de estréia, 31.07. Espero que esteja tão pesado quanto os primeiros. Tenho ouvido muito o primeiro album, e sinto falta do antigo KoRn, das letras pesadas, das dores abertas que sangravam nas cordas das guitarras e do baixo, e que apanhavam da bateria. Esperanças no novo album. Mais esperança ainda: talvez eles venham pro Brasil ainda este ano [sonhar é de graça, me deixa].
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Uma islandesa muito especial também apareceu nos lançamentos em 2007 com o album Volta. E o melhor, anunciou que virá pro Brasil. BjörK. Não nego minha paixão incondicional por ela. BjörK exala tanta excentricidade que é como uma pintura fugida da tela. Com sua capacidade de dominar uma orquestra inteira, ela reaparece com Volta, demonstrando total capacidade musical. Björk consegue ser extremos e provar sempre a qualidade de seu talento com seu belo conjunto e com suas músicas que, de tão perfeitas, pode-se sentir o cheiro. Um cheiro doce, suave...
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Não sei classificar o fato musical mais inesperado este ano, mas com certeza o mais surpreendente é ele: Marilyn Manson, que merece nossos joelhos ao chão pela mais bela notícia de todos os tempos, a de que ele virá pro Brasil. Após 10 anos, MM está de volta. Tudo bem que seu novo album Eat Me, Drink Me deixou um pouco a desejar, tanto pelas letras como pelo instrumental. Mas não há dúvidas de seu talento e sua capacidade artística. Manson é sem dúvida uma das pessoas mais criativas e seguras de si que "conheço". Uma pessoa que faz música, pinta, escreve, atua e agora está dando uma de diretor de cinema (seu primeiro filme Phantasmagoria - The Visions of Lewis Carrol). Uma inspiração viva. Marilyn Manson é pra mim o filho revoltado da Terra. Um realista que provou ser mais forte que a dor. É ele quem me ajuda a direcionar meu ódio quando ele está para explodir, atingindo inocentes. É ele quem me inspira e me dá coragem, me relembra e firma pensamentos, que me deixa ser eu mesmo e não me julga. Por isso é tão importante, e que venha gritando ódio e fazendo nossos ouvidos sangrarem e nossos pais chorarem. Manson é sempre bem-vindo.
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Esse ano também vi ao vivo Placebo. Puta que pariu, como eles são bons! Sempre e sempre e sempre e sempre. E tive uma ótima revelação sobre eles: descobri o lado B do Placebo, que eu conhecia tão poucas músicas que não estão em cd. Redescobri uma banda que me inspira e filtra minha dor, me traz boas lembranças e que chora comigo quando é preciso.
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Rapidamente e não menos importante, Queens of the Stone Age e White Stripes. Rock ácido, desértico e cru. Delícia. QOTSA lançou também esse ano, o novo album Era Vulgaris, que confesso, demorei a me acostumar. No começo não gostei muito por ter achado um album mais fraco que os anteriores, mas percebi que tinha ignorado a qualidade singular desse novo e tradicional Era Vulgaris. Ótimo.
White Stripes é uma banda que acidentalmente conheci logo no comecinho de seu nascimento. E sou altamente privilegiado e grato por isso. Com o passar dos anos, deixei a dupla um pouco de lado. Em 2005, Get Behind Me Satan, surgiu com um título super-legal e original, mas não sei, as músicas deixaram a desejar e perdi um pouco o gosto que tinha por eles. Até Icky Thump, o mais novo album da dupla. Mais experimental, mais pesado, White Stripes parece que se renovou sem deixar de ser o que sempre foi. Conseguiram fazer o mais difícil.
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Eu sou muito grato por isso, pela inspiração e pela ajuda que essas bandas e tantas outras me trazem.

21 de junho de 2007

Hoje chorei por você

Pois é. Tudo bem? Tudo bom? De novo essa questão. E você já sabe a resposta. Quer ouvir de novo por “curiosidade sádica e ‘macabra’, mas é normal”. Tanto a curiosidade, quanto a pergunta. Por que falamos oi? “Tudo bem?” é um contínuo do oi. Não compreendo seu ainda presente espanto.

Mas sim, concordo. Não gosto destes cumprimentos, quando não são significados. E se me perguntam de novo, “mas está tudo bem mesmo?”, evito a exposição e falo rispidamente “tá, ué”. E, se a pessoa persiste porque sabe que tem algo diferente, a rotulo de insistente.

Então que porra de show é esse que eu faço? Ou seja consistentemente verdadeira. Ou seja consistentemente mentirosa. Hipócrita de todo jeito.

Porém, mudei.
Pisquei os olhos.
Estalei os dedos.
Bati os calcanhares.
Mexi a ponta do meu nariz.
Chamei a fada-madrinha.
Pedi pro tarô.
Desejei pra estrela cadente.
Rezei pros céus.
Joguei moeda na fonte.
Fiz vodu.

Depois de nada disso ter funcionado, estou hoje na minha luta para ser melhor. Para viver melhor. Estou achando meu jeito. Se me perguntam, respondo para quem quer saber. Se insistirem, sou sincera. Sem mais oito-oitenta. Ou sim ou não uma ova. Já tá na hora de eu ir tirando minha fantasia adolescente de extremos. Uma piada, eu sei. Mas estou só no primeiro passo, não me julgue por ter parado. Pelo menos tentei.

Cortando minhas veias da ira em meus pulsos, ainda não morri.

***

Há muita dor atrás de um oi. Ninguém tem culpa de seguir as leis do cotidiano. Se tais pessoas não te servem, vá atrás de quem tem um terceiro ouvido, um além das cordialidades introdutórias.

Meus tudo-bens continuarão até ouvir de você uma resposta sincera. Uma que não seja levada entre altos e baixos.


Você podia falar tantas coisas ao invés de escrever. Sabe, eu não tenho ouvidos à toa.

Suzanne, a menina sem Superego

"i am the master evil genius" - sam brown

Deus é uma mulher. Só, no início da criação do mundo, era única e reinava a seu bel-prazer. Até que fez Adão e depois Eva. E depois a cobra e a maçã. A mestra dos fantoches manipulava a todos e ria. Ria quando devia chorar pelos rumos perdidos de seus bonecos. Mas não foram as lágrimas que a cegaram para o que se dava, seu grande sorriso entrou neste lugar: um sorriso tão largo e alegre ergueu suas rosadas maçãs do rosto a tal ponto que seus olhos eram obrigados a se fechar. Cega para o mundo e seus produtos.
Então porque fazer Adão? Para depois fazer uma mulher corrompida? Até Deus estava só. Deus, o todo poderoso, precisava de alguém para fazer companhia. Ou apenas para observar. Que voyeurismo divido!
Ela podia tudo e qualquer coisa. Fez o todo e o tanto faz. Para no final, dar no que deu. Alguns agradecem, outros amaldiçoam. Enfim. O que ela fez? Fez outros. Outros para dividir sua obra-prima, dividir a beleza e o amor. Para quê ter felicidade sozinha?
Suzanne é Deus. Não tem Superego. Superego? É, Super-Ego, um Ego maior que o dela, um Ego que manda. Ele é, conceitualmente, a introjeção da instância de autoridade, ou seja, nosso papai e nossa mamãe. São as leis do universo. Mas não há papai e mamãe de Deus. Pois é, não há. Por isso Deus pode tudo, não tem leis às quais se submeter.
Suzanne é Deus. Se achando só no mundo, fez o que fez. Se achando dona do mundo, fez o que fez. Se achando toda-poderosa, fez o que fez. Se achando Deus, matou a lei. E, sem saber a hora para quando chorar, pergunta para um de seus bonecos, sorrindo.
Suzanne alcançou seus desejos perfeitos e mirabolantes de sua cabeça de criança apaixonada. Pois era Deus. Mas eu não o sou, portanto estou a caminho de construir minhas próprias ferramentas, indo atrás de um pequeno querer para, um dia, quem sabe, espero eu, eventualmente, em algum lugar do meu caminho... acho que vale até rezar.
Suzanne buscou outras pessoas para dividir a eterna alegria. Pois era Deus. Mas eu não o sou, mas como sou à sua imagem e semelhança também busco outros. Que vontades são solitárias? Quero família, amigos, carinho, amor, admiração, vaidade, inveja, ou algum outro pecado capital. Quero conhecimento. E qual a graça de ter conhecimento sem ter com quem dividir? Qual a graça de amar só pra gente? Qual a graça de odiar e ninguém saber? “Cause without an enemy our anger gets confused”, disse Elliott.
No final, as regras sociais são sempre maiores que as vontades individuais. 1984. Admirável Mundo Novo. Deus. Falta de coragem pelo medo das conseqüências. Mas tirando este medo, o que somos? Suzanne.

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Não faço o que eu quero. Não sou Deus, não estou só no mundo e muito menos sei o que realmente quero. Sem falar no medo de querer...

19 de junho de 2007

Need to


"Olá, tudo bem?"
Confesso que nunca entendi direito o por quê das pessoas perguntarem se está tudo bem. Elas não querem realmente saber, e se reparar, você também não quer. Talvez demonstrem interesse caso não estiver tudo bem. Aí, nesse caso, te perguntarão "por que?". Porque o ser-humano é assim, podre e sádico assim. Só querem acumular desgraças, obter preocupações e acumular dores. Por que ninguém pergunta por que? quando respondemos que está tudo bem?

Outro exemplo disso é quando alguém morre. Qual a primeira pergunta que te vem na cabeça?! "Morreu do quê?". E de que adianta saber se já virou carne dada aos vermes? É pura curiosidade sádica e "macabra", mas é normal.

Voltando ao assunto, "tudo bem?" é uma pergunta retórica, não foi feita pra responder a não ser que seja alguém próximo a você, e mesmo assim não é sempre que se aplica a regra. Se é uma pergunta que não queremos saber a resposta e nem responder de forma sincera quando nos perguntam, por que fazer? Demonstrar uma falsa atenção e preocupação. Hun, será que precisamos disso? Acho que não, já temos falsidade em demasia.
E como estar tudo bem? Impossível TUDO estar BEM. Não posso acreditar, não consigo, e não quero crer que alguém possa estar 100% de bem. Já me senti assim, poucas vezes. Me senti como se nada importasse a não ser aquele momento feliz, aquela fagulha esperançosa que esboçou um sorriso outrora em meu rosto cansado. Mas, porra, toda hora? É mentira! É como se fosse um "tanto faz."
Eu pergunto se está tudo bem com alguém. Muitas vezes nem quero saber, e me cobro para evitar esse tipo de pergunta de quem eu não quero saber a resposta. Melhorei. Existem tantas perguntas sem resposta, tantas coisas as quais deveríamos nos preocupar mais. Ou nos preocuparmos de verdade.

Espero que da próxima vez que me perguntarem se está tudo bem, esperem a resposta ao invés de dispersarem em qualquer outra falha. E que eu possa fazer o mesmo.

"Olá, tudo bem?"





NÃO

18 de junho de 2007

There is no Morning After



I dream that I'm awake

I awake in a dream

This is the stranger thing

I ever seen

Roads

Tenho tido sonhos muito criativos, explicativos e reais. Tão reais que chegam a se misturar com a realidade que já não vejo tão como realmente é. Tenho enxergado o futuro, o passado, pequenos detalhes que deixei escapar. Me sinto altamente criativo e talvez seja esse um dos motivos de ter abandonado um pouco o Wonder. Essa instabilidade criativa que me impede de realizar coisas a não ser na minha cabeça, como se eu já tivesse fazendo ou feito. Em um desses insights[odeio essa palavra] me deparei com a seguinte pergunta: "Por que não consigo fazer o que eu quero?"
Essa autosabotagem consumidora atinge a todos nós. Conheci Philip Slate logo nas primeiras páginas e ele se fez a mesma pergunta. Hoje pela manhã, assisti a um episódio de Heroes[é, estou viciado] que falava sobre Evolução Obrigatória. A aranha come seus filhotes, as hienas perseguem leões, e assim por diante.
O que estou tentando explicar aqui, é que, realmente não fazemos tudo que temos vontade. Fazemos porque simplesmente temos que fazer. O ser-humano é obrigado a evoluir, é obrigado a criar uma inteligência artificial mais inteligente que a nossa e que destruirá a todos; mas o ser-humano se vê obrigado a provar que é capaz.

Eu não sei o que eu quero. Não sei se alguém realmente sabe, de coração, o que quer. Não tem como saber se não começarmos alguma coisa. É aí que pega. Eu quero fazer um monte de coisa, realizar desejos notáveis. Mas algo me pára. É como essa Evolução Obrigatória na qual tento não seguir, mas, caio em contradição por não evoluir em nada. Absolutamente nada. E ao mesmo tempo que quero realizar, vejo a morte descartando a vida do baralho. Vida descartável... Os anos têm passado cada vez mais velozes, o relógio tem tido cada vez mais pressa. Nada satisfaz, nada é novidade. E eu, essa massa atônita flutuando e enrugando nos espaços.

Cada vez que respiramos, afastamos a morte que nos

ameaça. (...) No final, ela vence, pois desde o nasci-

mento esse é o nosso destino e ela brinca um pouco

com sua presa antes de comê-la. Mas continuamos

vivendo com grande interesse e inquietação pelo

maior tempo possível, da mesma forma que sopramos

uma bolha de sabão até ficar bem grande, embora

tenhamos absoluta certeza de que vai estourar.

6 de junho de 2007

"I'm never going to know you now, but I'm gonna love you anyhow"

"i loved you at all the wrong times" - sam brown


No filme Magnólia, Donnie (o garoto gênio de outrora) pergunta a um cara num bar se ele tem amor. O cara responde que sim, mas Donnie replica, querendo saber se é amor de verdade, que faz a gente sentir aquela felicidade intangível, sentir o ácido no estômago, nos nervos, deixando a gente machucado e feliz ao mesmo tempo e por toda a parte. O sujeito se atrapalha, não sabe o que responder e Donnie já emenda dizendo que tem amor. Tem muito amor. Amor para dar, mas não tem para quem dar.

Eu me sinto da mesma forma. Eu tenho amor, tenho, sei que tenho, realmente tenho. Certeza. Mas sinto que meu amor é dispensável, ou até desnecessário. Se há outros (e, creio eu, melhores) por que aceitar o meu? Um a mais, um a menos. Não importa. Tanto não importa, que quem chora agora sou eu e não você.

Nessa semana, tive tal surpresa que não conseguir me controlar e me desmanchei na faculdade. Eu chorava e me exaltava, já no ônibus, com os olhares estranhos dos passageiros, como se chorar fosse proibido. Estar triste é proibido.

Porém, estou feliz e positiva ultimamente. Então, pude ver as belas coisas decorrentes de uma traição, a infelicidade de uma pessoa só que não me viu como sou. Outros viram, e agora, escrevendo isso, choro feliz por este acaso. Sou querida, meu querido. Mais do que me dou crédito.

Há esperança. Não sou do tipo de tê-la, sou do tipo ilusões e utopias. Mas me mostram que há. Então vou esperar. Vou amar, mesmo que doa. E dói, eu sei. No entanto, os ensinamentos valeram a pena. Amei a pessoa certa, no momento certo. Só não fui amada.

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Acho que você não amou a pessoa certa, no momento certo.

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“And love is the Dream you enter, though I shake and shake and shake you”

Ainda se sente mais Sonho que o próprio?

2 de junho de 2007

Odeio o Amor


"Você já amou? É horrível, não? Você fica tão vulnerável. O amor abre o seu peito e abre o seu coração e isso significa que qualquer um pode entrar em você e bagunçar tudo. Você ergue todas essas defesas. Constrói essa armadura inteira, durante anos, para que nada possa lhe causar mal. Aí uma pessoa idiota, igualzinha a qualquer outro idiota, entra em sua vida. Você dá a essa pessoa um pedaço seu, e ela nem pediu. Um dia, ela faz alguma coisa besta como beijar você ou sorrir, e de repente sua vida não lhe pertence mais. O amor faz reféns. Ele entra em você. Devora tudo que é seu e lhe deixa chorando na escuridão. E então uma simples frase como 'talvez devêssemos ser apenas amigos' se transforma em estilhaços de vidro rasgando seu coração. Isso dói. Não só na sua imaginação ou mente. É uma dor na alma, uma dor no corpo, é uma verdadeira dor-que-entra-em-você-e-o-destroça-por-dentro. Nada deveria ser assim, principalmente o amor.Odeio o amor".







Às vezes me sinto mais Sonho que o próprio.