Pois é. Tudo bem? Tudo bom? De novo essa questão. E você já sabe a resposta. Quer ouvir de novo por “curiosidade sádica e ‘macabra’, mas é normal”. Tanto a curiosidade, quanto a pergunta. Por que falamos oi? “Tudo bem?” é um contínuo do oi. Não compreendo seu ainda presente espanto.
Mas sim, concordo. Não gosto destes cumprimentos, quando não são significados. E se me perguntam de novo, “mas está tudo bem mesmo?”, evito a exposição e falo rispidamente “tá, ué”. E, se a pessoa persiste porque sabe que tem algo diferente, a rotulo de insistente.
Então que porra de show é esse que eu faço? Ou seja consistentemente verdadeira. Ou seja consistentemente mentirosa. Hipócrita de todo jeito.
Porém, mudei.
Pisquei os olhos.
Estalei os dedos.
Bati os calcanhares.
Mexi a ponta do meu nariz.
Chamei a fada-madrinha.
Pedi pro tarô.
Desejei pra estrela cadente.
Rezei pros céus.
Joguei moeda na fonte.
Fiz vodu.
Depois de nada disso ter funcionado, estou hoje na minha luta para ser melhor. Para viver melhor. Estou achando meu jeito. Se me perguntam, respondo para quem quer saber. Se insistirem, sou sincera. Sem mais oito-oitenta. Ou sim ou não uma ova. Já tá na hora de eu ir tirando minha fantasia adolescente de extremos. Uma piada, eu sei. Mas estou só no primeiro passo, não me julgue por ter parado. Pelo menos tentei.
Cortando minhas veias da ira em meus pulsos, ainda não morri.
***
Há muita dor atrás de um oi. Ninguém tem culpa de seguir as leis do cotidiano. Se tais pessoas não te servem, vá atrás de quem tem um terceiro ouvido, um além das cordialidades introdutórias.
Meus tudo-bens continuarão até ouvir de você uma resposta sincera. Uma que não seja levada entre altos e baixos.
Mas sim, concordo. Não gosto destes cumprimentos, quando não são significados. E se me perguntam de novo, “mas está tudo bem mesmo?”, evito a exposição e falo rispidamente “tá, ué”. E, se a pessoa persiste porque sabe que tem algo diferente, a rotulo de insistente.
Então que porra de show é esse que eu faço? Ou seja consistentemente verdadeira. Ou seja consistentemente mentirosa. Hipócrita de todo jeito.
Porém, mudei.
Pisquei os olhos.
Estalei os dedos.
Bati os calcanhares.
Mexi a ponta do meu nariz.
Chamei a fada-madrinha.
Pedi pro tarô.
Desejei pra estrela cadente.
Rezei pros céus.
Joguei moeda na fonte.
Fiz vodu.
Depois de nada disso ter funcionado, estou hoje na minha luta para ser melhor. Para viver melhor. Estou achando meu jeito. Se me perguntam, respondo para quem quer saber. Se insistirem, sou sincera. Sem mais oito-oitenta. Ou sim ou não uma ova. Já tá na hora de eu ir tirando minha fantasia adolescente de extremos. Uma piada, eu sei. Mas estou só no primeiro passo, não me julgue por ter parado. Pelo menos tentei.
Cortando minhas veias da ira em meus pulsos, ainda não morri.
***
Há muita dor atrás de um oi. Ninguém tem culpa de seguir as leis do cotidiano. Se tais pessoas não te servem, vá atrás de quem tem um terceiro ouvido, um além das cordialidades introdutórias.
Meus tudo-bens continuarão até ouvir de você uma resposta sincera. Uma que não seja levada entre altos e baixos.
Você podia falar tantas coisas ao invés de escrever. Sabe, eu não tenho ouvidos à toa.
Um comentário:
Acredite ou não, foi uma feliz coincidência.
Um texto completa o outro.
Nunca pensei que fosse possível!
Postar um comentário