Se: eu fosse estuprado: não suportaria, provavelmente daria um fim na minha vida. Seria o estopim pra coragem que me falta.
Se: minha filha fosse estuprada: lutaria com o que me restar de forças pra encontrar o réu culpado e felizmente saciaria toda a minha violência e ódio retido ao longo desses longos anos. Provavelmente o estupraria com alguma coisa, faria ele comer o próprio órgão sexual e depois, arrancaria seus membros [braços, pernas] e o enforcaria assistindo ele sangrar até secar e desistir de respirar. Saciaria minha vingança e alimentaria consciente, ainda mais, o vazio sem sentido de viver. Faria de tudo para que minha filha suportasse a dor e tentasse superar o que passou. Esquecer o inesquecível...
Se: meu filho estuprasse: Não sei se teria coragem de denunciar minha própria prole, minha cria; mas com certeza ele estaria morto pra mim, não o aceitaria mais na minha casa. O que ele fizesse a partir do certo momento seria problema dele.
Se: eu estuprasse: provavelmente se estivesse drogado a ponto de fazer uma coisa que eu considero estúpida e incorreta [até certo ponto] eu provavelmente seria mais triste ainda. Consideravelmente me deixaria a mercê da pessoa que estuprei para que ela decida o que fazer comigo.
_O que foi escrito é o que considero mais politicamente correto, agi na razão. Mas e na hora que acontecer? Ainda assim serei tão "racional"? Espero não precisar saber.
2 comentários:
sinto muito
sinto muito pela demora
pelo abandono e ausência
mas a criatividade e vontade
que agora vigora
sente muita carência.
sinto muito por não ser o esperado
por não ser rico em vocabulário
tampouco em argumentos
estou procurando desesperado
minhas vontades e acentos
sinto muito se não tenho idéias
tomadas pela depressão
sinto muito se escrevo e escrevo
palavras tolas em vão
desculpa de verdade lice pelas férias não avisadas, porém necessárias.
não precisa se desculpar, só fiquei preocupada...
vamos fazer disso algo para se pensar, mas não deprimente. você é imaginativo, usaremos isso.
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