2xx6 vai tarde e com a marca do meu pé em sua bunda fedida.
Esses 365 dias foram dias de descobertas. No começo do ano pude sentir amor e muitas mudanças. Pude sentir uma fé de que as coisas iriam melhorar, mesmo eu não me sentindo disposto a fazer com que isso aconteça. Eu estava errado. Conheci pessoas novas nas quais souberam lidar com meu gênio um tanto quanto, temperamental, diria; que fizeram meu ano valer a pena, que me ensinaram grandes coisas e que me deixaram participar de seus problemas e soluções, contando comigo pra chorar sorrindo, e na maioria das vezes, só chorar mesmo. Perdi pessoas importantes, perdi respeito de quem admirava quase com idolatria.
Foi um ano de erros e vergonhas. Erros irreparáveis que não tive capacidade de consertar mesmo tendo oportunidade. Cumpri bastante metas que tinha feito pra 2xx6, isso é bom. Arranjei um emprego, passei a usar mais calça, tive que cortar o cabelo e a barba, senti vergonha de mim mesmo. Foi a primeira vez que tive vergonha de ser eu mesmo. Foi a primeira vez que me arrependi de ser eu mesmo. Foi um ano de paixões e arrependimentos. Situações que gostaria de apagar. 2xx6 pra mim se resume nisso, nessa mancha embaçada que não tem jeito de tirar e que todos verão. Se eu pudesse, apagaria esse ano. Os momentos bons foram ótimos, mas não compensam o peso que carrego agora.
Foi um ano que quando começou, pensei que me sentiria mais livre, menos depressivo, sei lá. Exatamente o contrário. Tive minhas maiores crises depressivas, causei mais incidentes, me sabotei muito mais. Foi um ano de descobertas. Descobri que não sou tão legal ou tão essencial quanto pensei que fosse. Mas descobri isso das piores maneiras possíveis. Descobri que meus problemas estão cada vez mais sérios e que não faço idéia de como reparar toda a bola de neve que construí. Descobri que minha personalidade é uma bosta e que tudo que eu acredito parece estar errado.
Foi um ano de despedidas. O amor se transformou em mágoa, raiva; eu levei tanto na cabeça nesse último semestre que perdi a noção em quê acreditar, em quê ter esperança... quem está certo? quem está errado? Não faço idéia. E minhas risadas ao fim de tudo isso é de desespero.
Esses 365 dias foram dias de descobertas. No começo do ano pude sentir amor e muitas mudanças. Pude sentir uma fé de que as coisas iriam melhorar, mesmo eu não me sentindo disposto a fazer com que isso aconteça. Eu estava errado. Conheci pessoas novas nas quais souberam lidar com meu gênio um tanto quanto, temperamental, diria; que fizeram meu ano valer a pena, que me ensinaram grandes coisas e que me deixaram participar de seus problemas e soluções, contando comigo pra chorar sorrindo, e na maioria das vezes, só chorar mesmo. Perdi pessoas importantes, perdi respeito de quem admirava quase com idolatria.
Foi um ano de erros e vergonhas. Erros irreparáveis que não tive capacidade de consertar mesmo tendo oportunidade. Cumpri bastante metas que tinha feito pra 2xx6, isso é bom. Arranjei um emprego, passei a usar mais calça, tive que cortar o cabelo e a barba, senti vergonha de mim mesmo. Foi a primeira vez que tive vergonha de ser eu mesmo. Foi a primeira vez que me arrependi de ser eu mesmo. Foi um ano de paixões e arrependimentos. Situações que gostaria de apagar. 2xx6 pra mim se resume nisso, nessa mancha embaçada que não tem jeito de tirar e que todos verão. Se eu pudesse, apagaria esse ano. Os momentos bons foram ótimos, mas não compensam o peso que carrego agora.
Foi um ano que quando começou, pensei que me sentiria mais livre, menos depressivo, sei lá. Exatamente o contrário. Tive minhas maiores crises depressivas, causei mais incidentes, me sabotei muito mais. Foi um ano de descobertas. Descobri que não sou tão legal ou tão essencial quanto pensei que fosse. Mas descobri isso das piores maneiras possíveis. Descobri que meus problemas estão cada vez mais sérios e que não faço idéia de como reparar toda a bola de neve que construí. Descobri que minha personalidade é uma bosta e que tudo que eu acredito parece estar errado.
Foi um ano de despedidas. O amor se transformou em mágoa, raiva; eu levei tanto na cabeça nesse último semestre que perdi a noção em quê acreditar, em quê ter esperança... quem está certo? quem está errado? Não faço idéia. E minhas risadas ao fim de tudo isso é de desespero.
...
Para 2xx7 eu não espero muita coisa. Espero manter o pouco que resta, meus amigos que sobraram, meu emprego que me entristece ainda mais, essas coisas... Que nossas conversas sejam mais frequentes, e nossos posts aqui também [nosso Wonderlando tá crescendo tão rápido, quem diria?!]. Espero que consiga finalmente estudar o que eu tenho vontade, isso é algo que levarei com determinação para 2xx7. Não tenho muitos planos pro ano que prossegue, apenas isso que eu citei acima, o resto será consequência. Quero sair mais, conhecer mais lugares que não conheci por falta de oportunidade e dinheiro, quero me arriscar ainda mais e morrer sabendo que fiz muito do que queria fazer.
"2xx7, pior que 2xx6 não fica". Caaaalma que não quero pagar minha língua. Vou falar menos o que penso também.
3 comentários:
blergh
q texto horrível, não leiam!!
"não leiam" haUAHuaHAUhaUAHuaA
só eu e vc que lemos.
acho que mais gente lê, mas não querem se revelar.
e mesmo se fosse só nós, já seriam dois.
e dois é plural.
eu li.
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