Semana passada percebi que não há nada mais para fazer a não ser deixar os momentos felizes apenas na lembrança. Estranho como quem não queremos que se vá nos deixa e aquele que não vemos possibilidade de nos deixar também nos deixa. Ou será nós que os deixamos? Claro, quem nunca abandonou alguém?
Eu acredito no amor à primeira vista, mas duvido na longevidade desse amor. Porque estamos presos no momento, no segundo do cruzamento dos olhares, do primeiro oi tímido. O carinho dura enquanto a realidade durar, mas quem pode parar o tempo? O cenário muda e somos obrigados a adaptar. E vêm os caminhos diferentes, ainda tão próximos, mas tão distintos. Praticamente linhas paralelas, sem possibilidade de encontro no futuro.
A encruzilhada ficou para trás, junto com todas as entradas sobre os acontecimentos de nossas vidas que eu escrevia no meu diário e as saídas que tomávamos para fugir da realidade e viver na fantasia... nem que fosse por só um sorriso.
Mas a saudade dos dias, dos amigos, das aulas, das pessoas, dos cheiros, dela, dele, de você, de mim... essa, sempre fica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário