As palavras se perdem na escrita. As idéias se embolam e viram frases que decifram (tentam apenas) Alice. Seus olhos musgos me dizem claramente o que nem mesmo ela consegue expressar; diferentemente de seus olhos, tão escuros e profundos quanto às faces que me revela. É tão árdua a tarefa de percorrer o labirinto, habitado pelos mais mirabolantes, mágicos e envolventes pensamentos. Mas no final, sempre há a recompensa de conhecer mais um centímetro de Yuri.
Eu. Eu... eu. Não sei se existe a possibilidade de me conhecer, pois estou em constante mudança e contraversão; não sei nem se existe a possibilidade de conhecermos alguém. Deve-se enxergar os ossos. Nasce WonderlandO. [uma conversa inusitada na busca de auto-conhecimento. Você, Alice, está contida em mim. Me absorva.]
Seria ele nossa visão raio-x? Através dele, você me vê? Vê mais do que quando realmente estamos juntos? Eu te vejo, não só através de cada letra estrategicamente colocada nos textos, mas também em cada palavra que você exclui de seus pensamentos. Leio o Yuri e o não-Yuri. No entanto, por vezes, não compreendo nem um, nem outro.
A entendo por não entender. Nem eu mesmo entendo (como já havia dito, escrito, gritado, murmurado...). Wonderlando está como pequenos raios-de-sol que invadem as frestas das janelas dum bairro de lama após uma tempestade devastadora. Transparece o que é e o que poderia ter sido; talvez até num momento que ainda dê tempo de ser. Um farol de carro na madrugada que encontra o abandono... E com tristezas, acasos e leves sorrisos, construímos nossa estrada tijolo por tijolo. Pra onde vamos?! Não importa, não me importa...
Realmente não importa? Claro que importa! Aqui está o produto das nossas igualdades e desigualdades e de que ele importaria se nos levasse a caminhos opostos? Ou pior: caminhos paralelos, sem encruzilhadas futuras ou passadas? O Wonderlando é um meio de nós ficarmos nessa mesma estrada. E ele, mesmo em sua tristeza, me inspira alegria de não estar mais sozinha num caminho incerto. O caminho é incerto ou o incerto somos nós? O Wonderlando sabe. [explore-nos]
Eu. Eu... eu. Não sei se existe a possibilidade de me conhecer, pois estou em constante mudança e contraversão; não sei nem se existe a possibilidade de conhecermos alguém. Deve-se enxergar os ossos. Nasce WonderlandO. [uma conversa inusitada na busca de auto-conhecimento. Você, Alice, está contida em mim. Me absorva.]
Seria ele nossa visão raio-x? Através dele, você me vê? Vê mais do que quando realmente estamos juntos? Eu te vejo, não só através de cada letra estrategicamente colocada nos textos, mas também em cada palavra que você exclui de seus pensamentos. Leio o Yuri e o não-Yuri. No entanto, por vezes, não compreendo nem um, nem outro.
A entendo por não entender. Nem eu mesmo entendo (como já havia dito, escrito, gritado, murmurado...). Wonderlando está como pequenos raios-de-sol que invadem as frestas das janelas dum bairro de lama após uma tempestade devastadora. Transparece o que é e o que poderia ter sido; talvez até num momento que ainda dê tempo de ser. Um farol de carro na madrugada que encontra o abandono... E com tristezas, acasos e leves sorrisos, construímos nossa estrada tijolo por tijolo. Pra onde vamos?! Não importa, não me importa...
Realmente não importa? Claro que importa! Aqui está o produto das nossas igualdades e desigualdades e de que ele importaria se nos levasse a caminhos opostos? Ou pior: caminhos paralelos, sem encruzilhadas futuras ou passadas? O Wonderlando é um meio de nós ficarmos nessa mesma estrada. E ele, mesmo em sua tristeza, me inspira alegria de não estar mais sozinha num caminho incerto. O caminho é incerto ou o incerto somos nós? O Wonderlando sabe. [explore-nos]
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Yu & Alice - Calaveras
3 comentários:
1 ano... 100 postagens...ai ai.
acho que se tivéssemos calculado não teria sido tão perfeito!
parabéns Lice =)
o Acaso nos trouxe um belo presente, do qual me orgulho muito!
parabéns Yu : )
e o mesmo ACASO me trouxe vocês!
obrigado....a quem devo agradecer? acho que ninguém, afinal, não acredito em acasos!
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