É difícil passar por ela e vê-la assim, derrubada, pisoteada pelo desgosto. Uma mulher de vida e costumes simples, humilde e generosa. Viva, não te deixava abaixar a cabeça sem que viesse com algum conselho ou um abraço maternal. Viva, agora só sobrevive.
Outra mulher vive quase diariamente a mesma situação, não aguentou a traição do marido junto com a papelada do divórcio - esse caso aí os advogados devem atender igual fast-food, é um Nº1 com fritas média e coca light... "plus". Passa horas do dia dando ouvido às asneiras dos programas da tarde na TV aberta, isso sim é decadente. Conversa com a TV, sozinha, ao telefone sem parar, só por não ter o que falar, com quem.
Tenta se recompor por meio de uma personagem forçado, se maquia para esconder e sorri em fotos, só em fotos, para quando se rever no futuro tentar se lembrar de felicidades que não existiram. Sai com homens fúteis que completam seu papel fútil de imitação barata de novela. Os filhos aguardam sua morte, ela também.
Teve um outro caso de uma mãe que, mas ah, por aí vai...
Teve um outro caso de uma mãe que, mas ah, por aí vai...
Feliz Dia das Mães!
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Esse texto não tinha intenção nenhuma de ser para dia das mães, era sobre mulheres que eu conheço, casos verídicos que eu comecei a escrever em março sem saber direito aonde ir e resolvi postar.
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