Quero saber a verdade, quero falar a verdade, tenho medo da verdade, tenho medo de mudar. Mas isso tem que parar, se esse medo não for vencido, quem será derrotada serei eu. O meu legado será minha carcaça e não minhas atitudes ou as marcas que deixei, mesmo que não tenham sido em pessoas.
Por isso, vamos relembrar o nosso antigo trato. Minha proposta do Acaso aparentemente não suscitou o objetivo desejado, incomodou não só a você, mas a mim também. Muito provavelmente por razões distintas, um dia a serem compartilhadas, quem sabe. No entanto, a idéia anterior ainda não foi realizada, as nossas verdades não foram confrontadas e minha vergonha não foi derrubada. Creio que é momento de retomarmos a bela idéia e decidir os limites de sua forma.
Hoje algo me foi clarificado. Quanto se pode saber pelo que não é dito, realmente entendi o porquê. Porém, o não explicitado não é o mesmo que inexistente ou inacessível. Tudo que não sabemos nós preenchemos com fantasias e ilusões, que dizem muito sobre nós. São importantes essas fantasias, as histórias que criamos para manter a esperança nas pessoas, elas vão incrementar nosso interesse, nossa curiosidade. São essenciais para o vínculo. E muito se pode saber sobre outros e nós mesmos a partir do que é projetado, imaginado e sonhado pelos outros.
Sei que é difícil conceber essas coisas, é um automatismo que temos, algo tão natural, complicado de identificar. Então, pensei em começar por aqui, pelo que projetamos sobre o outro, o imaginado sobre o obscuro e desconhecido.
O que acha desse caminho? Para onde será que ele nos levará?
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