Violência. Mais violência, eu quero mais. Mais violência. Ver aquelas crianças mortas foi inspirador. Ouvir aqueles gritos abafados e desesesperados de mulheres indefesas foi como uma felação inóspita. Eu estava ali e comandava tudo. Homens com membros gigantes passeavam pelos céus, mulheres com mentes febris me encaravam como deusas, mas eu podia tudo.
Um campo. Cadáveres pendurados em ganchos sangravam e secavam e diminuiam e me faziam maior. O cheiro me fazia vomitar, mas segurava como seguro as lágrimas pra provar que sou Homem, frio e vazio. Para provar pra mim mesmo que eu desejava aquilo tudo e ali queria me esfregar e me lambuzar sem vergonha. Ali eu me pertencia e ali era meu lugar, em meio a sangue, lama e carne.
Era um quadro. Sim, um quadro, desses que se pendura na parede. E tinha muito sangue e tripas. Um boi aberto, totalmente exposto. Tá, não era um quadro desses que se vá pendurar na parede. Mas este estava pendurado. E era gigante, para que pudéssemos apreciar os detalhes dos dedos humanos afundando nas carnes e nos lagos de sangue que se formavam. E eu senti vontade de comer tudo aquilo. E foi exatamente o que eu fiz.
Afundei quadro adentro e lá estava, envolto a moscas e a um fedor repugnante, como eu. Exitei por um breve momento, mas foi irresistível. O desejo dentro de mim, a libido, me rasgavam a pele e queriam explodir. Abri a calça com o membro já pronto para sua missão e mergulhei tripas adentro. Mal sabia que parte da carcaça era aquela, mal sabia eu o que estava fazendo.
[Babava, batia, arranhava. Eu queria aquela carne dentro de mim, eu queria sê-la. Eu era aquela boi. E o choro já não se segurava mais dentro dos meus olhos. O orgasmo já não se segurava dentro do meu olho. Ajoelhei, e todo sujo de sangue e sexo, agradeci.]
Um campo. Cadáveres pendurados em ganchos sangravam e secavam e diminuiam e me faziam maior. O cheiro me fazia vomitar, mas segurava como seguro as lágrimas pra provar que sou Homem, frio e vazio. Para provar pra mim mesmo que eu desejava aquilo tudo e ali queria me esfregar e me lambuzar sem vergonha. Ali eu me pertencia e ali era meu lugar, em meio a sangue, lama e carne.
Era um quadro. Sim, um quadro, desses que se pendura na parede. E tinha muito sangue e tripas. Um boi aberto, totalmente exposto. Tá, não era um quadro desses que se vá pendurar na parede. Mas este estava pendurado. E era gigante, para que pudéssemos apreciar os detalhes dos dedos humanos afundando nas carnes e nos lagos de sangue que se formavam. E eu senti vontade de comer tudo aquilo. E foi exatamente o que eu fiz.
Afundei quadro adentro e lá estava, envolto a moscas e a um fedor repugnante, como eu. Exitei por um breve momento, mas foi irresistível. O desejo dentro de mim, a libido, me rasgavam a pele e queriam explodir. Abri a calça com o membro já pronto para sua missão e mergulhei tripas adentro. Mal sabia que parte da carcaça era aquela, mal sabia eu o que estava fazendo.
[Babava, batia, arranhava. Eu queria aquela carne dentro de mim, eu queria sê-la. Eu era aquela boi. E o choro já não se segurava mais dentro dos meus olhos. O orgasmo já não se segurava dentro do meu olho. Ajoelhei, e todo sujo de sangue e sexo, agradeci.]
2 comentários:
agradeceu pelo o quê?
o que mais me incomodou foi a verruga
huaHAUHAUUAHAUUAHUAuhaUHAuahuaHU
não achei que era uma verruga, achei q era um simples e pequenino pedacinho de sangue e carne ou gordura ou tripa ou sei lá o q, menos uma verruga!
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