O conta-gotas é a ampulheta. O estômago é areia. Pinto e punheta, pau e boceta. Nas mãos a arma branca em posição de ataque, entrando, gritando... Enchendo o reto de carne podre. Deixem que se explodam as veias e as véias. As novas só bebem o leite condensado. Deixe que a porra enxurre tudo. Lava a alma e faz bem pra pele.
A ponta da agulha é bússola, escolhe seu caminho e segue com a determinação de um mosquito faminto em busca de sangue. Ela tem vida própria, sabia? E a partir do momento que você a conhece, a sua vida própria se torna dela. Você precisa dela, mas ela não precisa de você. E te injeta todo o prazer, te fazendo esquecer algo que nem lembro mais...
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Eu suei um suor que não é meu. Era seu, que saia de meus poros sem olhar pra trás, acenar ou ao menos dizer adeus. Só pra me lembrar que já morreu. E meu corpo todo saía junto ao gozo, meu corpo todo já não tinha mais motivos. Era seu.
Se aproveita, me rasga, me deita. O pau é conta-gota. Envenena. Envenena porque já me tens. Eu desacredito de tudo. Se aproveita de minha situação indefesa. Me tens no meio de suas teias de esperma. Eu mordi a isca, agora me pica. Pica pica porque sei que também me deseja. Ao mesmo tempo que estupra, ama!
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