Não me lembro como começou, e não sei como vai acabar. A única coisa que sei é que a despedida com um tchau (e não um adeus) sempre termina num abraço... Longo e demorado. E nos abraços eu sinto sua sinceridade, porque ela me confia seu corpo franzino e gostoso e se deita sobre mim. E não tento decifra-la, porque está ali quando está ali e basta.
Uma graça e uma delicadeza sem igual, de um sotaque charmoso e sedutor que só os brasilienses têm. Veste cores e detalhes únicos dela, quase clichê. Quase. Toda vez que a vejo me apaixono e me derreto todo - com muita discrição, claro. E quando vai embora, simplesmente vai cantar por aí. E eu vôo.
Não sei o que é, quando chega é ela, quando vai, é ave. Tenta ser peixe, mas é mais, peixe fede. Ela é carinho.
Enquanto muitos passarão, ela passarinho. E voa, voa, voa, voa...
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