Eu acabo de matar um inseto. Estou me sentindo horrível. Beirando o lacrimejar. Ele não era um inseto malvado, daqueles que destróem as casas, aqueles cupins malditos. Nem um inseto que pica, que perturba o sono. Tão pouco aquele que você mata e faz barulho, ou sai meleca de dentro. E também não era os de banheiro, cujas larvas vivem no chuveiro.
Eu matei ele e ele ficou aqui sofrendo. Mexendo algumas das patas, as antenas também se moviam. E foi só quando coloquei meu terrível dedo sobre ele que percebi meu erro: ele era macio. Ele estava confuso, perturbado, voava e caía antes do dedo maldito. Sofreu e eu decidi acabar com isso, uma maldade basta, não podia deixá-lo sofrer mais. Ele grudou no meu dedo. Grudou no dedo assassino e não na mesa! Não saía do meu dedo, ficou lá, morto...
Agora tem um cadáver no meu quarto, atrás da mesa. Só uma quina pra tirá-lo do dedo criminoso. Ah, pobre maripozinha... gosto tanto de mariposas. Estou tão triste. Acho que vou chorar.
Um comentário:
auhauhuahauuhahu
adoooooooro os textos da alicee!!
você escreve muuuuuito bem!
:)
Postar um comentário