Quando estamos felizes, a coisa é diferente. A letra começa a não importar tanto, pois a felicidade não é tão complexa assim. Tem suas facetas, mas não é o mesmo com a tristeza ou a dor. Felicidade é um estado generalizado e a tristeza é pontual. Então o que prevalece é o ritmo da música. É ela mexendo o seu corpo, te levando pra lá e pra cá, ajudando seu coração a bater num ritmo mais frenético.
Pelo menos, é assim comigo. Abandonei minhas batidas fortes, há

E Damien ficou para trás. Seu grito de “fuck you” não mais me serve. Sua solidão também não me cabe; muito menos suas decepções amorosas. Mas agora que escrevo, acho estranho. Ainda estou só, ainda tenho raiva e ainda estou decepcionada. Vai entender...
E busco ritmos mais rápidos. Encontro o rock rural de The Coral ou Gorky's Zygotic Mynci e a trilha de Vanilla Sky. O que me faça cantar e dançar.
Então, minha felicidade fica pra mim. Quem vai cantar sobre ir bem na faculdade, sobre finalmente fazer algo direito? Quem vai cantar sobre as esperanças de ir bem numa crucial prova? Sobre a família? Sobre a Tuti?
Todo mundo se identifica com dor. Nem todo mundo foi feliz. E a letra não importa, se se é feliz. Basta se insinuar sexualmente dançando. Credo, isso sim é triste.
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