"Há qualquer coisa no amor sem egoísmo e abnegado de um animal que atinge diretamente o coração de quem tem tido frequentes ocasiões de experimentar a amizade mesquinha e a fidelidade frágil do simples Homem", “O Gato Preto” de Edgar Allan Poe. Não há outra frase que transforme meus sentimentos em palavras.
Seriam a amizade mesquinha e a fidelidade frágil erros do homem? Afinal, errar é humano. Mas quem ainda compra essa mentira? “Errar é humano” é só mais uma das milhões de formas que o homem tem de se exumar da culpa, comparando-se sempre com os erros dos outros... não com os acertos. “Errar é humano” é se exumar das consequências de seus atos. O destino foi criado para que o homem banal não se responsabilize por sua vida: “há algo guardado para você no futuro”, “tudo terminará bem”. Simples é soltar as mãos e deixar que algo te guie. Difícil é escolher.
Vamos escolher preservar essa capacidade de amar de maneira abnegada e sem egoísmo, um amor incondicional. É o mais puro, sincero e verdadeiro que há. E é isto que buscamos nos humanos, a capacidade de amar de tal modo; buscamos a animalidade, a perda da consciência e o simples amar por amar.
Compare-se com um acerto: escolha pela realização da Declaração Universal de Bem-Estar Animal.
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2 comentários:
Allan Poe...
♥
Eu assinei!
O Gato Preto é provavelmente uma das coisas mais assustadoras que já li, pior que li em um call center todo apagado.
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