Mãos sangrando de quem socou parede. Um soco e outro o punho cede. Com esperança, ainda sobra um pouco de ossos e nervos pra escrever. A cabeça já não sei. Ela já não sai, só voa em direção ao chão... Me traindo, mentindo a realidade, lixando o cérebro no asfalto, me lixando, fazendo eu me sentir um lixo... Lixado.
As noites são realmente solitárias. Sinto meu corpo como porcelana partida guardando uma alma quebrada
Meu caderninho de letras não é italiano ou tão chique para ser chamado de moleskine. Minhas palavras saem sem direção, querendo muito mais do que sou capaz.
me calo dizendo tudo em páginas.
Há clareza na fogueira do caos. A tocha ainda está em minhas mãos sujas com a matéria-prima do ódio. Unhas pretas de carvão e sangue seco. Não havia ninguém a minha volta. Eu destruí tudo, eu fodí com tudo.
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*esse rascunho está aqui no blog há quase um ano. eu sempre quis escrever algo legal com esse título 'these are my twisted words', daí nunca consegui. o resultado foram essas frases soltas e perdidas que eu tirei de um dos meus caderninhos de anotações e fui jogando aqui pra ver se clareava a mente. até que fez sentido, essas são minhas palavras torcidas.
Um comentário:
parece exato para seu hoje
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