Voltando para casa numa madrugada fria de meio de semana, me flagrei pensando em quantos mal-me-quer cabem numa flor. Claro, depende da flor e da história de cada amor. Então comecei a lembrar das minhas histórias, de quantos finais foram infelizes e não deram certo. É, porque um final também tem que dar certo, não se pode acabar errado senão nada valeu a pena.
Seguindo essa linha de raciocínio, comecei a pensar nos meus finais. Meus relacionamentos que deram certo com limite de data; minhas semanas, que boas ou ruins acabam fazendo o tão adorado fim de semana; em tudo que eu comecei e não terminei. Isso também é fim(?).
Daí voltei a pensar nas flores, em cada pétala que significava um mal e um bem. A sorte e o azar de ter a flor do destino nas mãos. Alguém me quer(?). Alguém sempre quer alguém, mal ou bem, há o querer. Tudo depende da flor certa.
Le fleurs du mal
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