Se a vida seguisse a matemática, tudo seria muito mais fácil. E este final de ano não seria um caos como parece agora. Pois nos últimos anos, final de ano ímpar era bom e final de ano par era ruim. Por este desânimo, desculpem-me o texto cru e sincero.
O pior é que, quando percebi essa falsa regra, as coisas caminhavam para um bom final de ano. Mesmo com o fim terrível e dolorido, eu me sentia feliz, encantada e empolgada como há muito tempo não estava. Mas as coisas logo mudaram e ficaram turvas. Então, eu aprendi que gosto de viver e que tudo bem as coisas mudarem de repente, porque é vida e acaba sendo divertido. Meio estranho, meio falso, meio verdadeiro.
Eu ia me deixar contaminar por este conturbado fim de ano, mas hoje acordei bem. Então, vou refletir. Comecei esse ano num cruzeiro. Eu morro de medo de navios. Mas foi uma experiência formidável. Então, retornei disposta a lutar pelo meu castelo que estava em ruínas. Investi muito nele, muito mesmo. Mas não consegui que ele voltasse a ser o que era e, agora, ele foi desfeito. É muito triste tudo isso, ainda não sei lidar muito bem, estou meio perdida. Sinto saudades, mas também acredito que fiz o meu melhor.
Além disso, este ano encarei pela quarta vez meu maior fracasso e fracassei de novo. Acho que tem certas coisas que a gente simplesmente tem que aceitar. Mas me senti abandonada por que eu mais esperava ajuda e foi aí que tudo veio abaixo.
Na faculdade, porém, fui mais feliz. Encontrei mais amigos, mais apoio e mais discussões com professores bitolados. Descobri potencialidades em mim, o que me deu esperanças.
Gostaria de agradecer meus amigos pelo apoio que me deram quando eu mais precisei. Ajudaram-me nas mais diferentes formas, o que facilitou muito as coisas para mim.
Para 2010... bem, penso em pedir paciência de novo. E calma. Na verdade, agora, eu quero paz e tranqüilidade. Quero ser feliz, sem ter que pensar muito para isso.
2 comentários:
aham!
note que em castelos sempre há uma sala secreta.
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