outro dia eu acordei
querendo saber como eu estava
quanto mais eu descobria
mais triste eu ficava
se deus existe, quem é ele?
se não existe, quem somos?
o que faremos, o que seremos,
se agora somos, então me diga o que fomos?
quero conhecer mais meu mundo
saber de onde eu vim
às vezes desejo o sono profundo
meu pecado é a ância pelo fim
o ódio cega e me faz perder
a tristeza se materializa, se transforma
cai do meu rosto cria forma
molha o papel e me faz esquecer
da beleza que encontro no céu
que enfeita meus sonhos sem saber
o peso da culpa me impede de olhar
acima dos meus olhos
me impede de voar
não vejo motivo pra nada
tão distante, quero encontrar
o meu lugar
Será que estou sempre errado?
andando sempre na contra-mão?
eu estou vendo olhos negros
quem me mostram solução
se escondem nas minhas sombras
e se perdem na mesma escuridão
não vejo o medo chegar
que por medo, não me encara
não tenho o que perder
porque não vejo motivo pra nada
meu melhor regresso
essa minha inútil deficiência
o auge do meu sucesso
é minha vergonhosa decadência
meu melhor regresso
minha ingênua carência
mas há de chegar
há de chegar pra me salvar
há de chegar pra me levar
me tirar daqui
desse lugar que eu vim parar
onde não há onde se amparar
só cair e cair e cair
querendo saber como eu estava
quanto mais eu descobria
mais triste eu ficava
se deus existe, quem é ele?
se não existe, quem somos?
o que faremos, o que seremos,
se agora somos, então me diga o que fomos?
quero conhecer mais meu mundo
saber de onde eu vim
às vezes desejo o sono profundo
meu pecado é a ância pelo fim
o ódio cega e me faz perder
a tristeza se materializa, se transforma
cai do meu rosto cria forma
molha o papel e me faz esquecer
da beleza que encontro no céu
que enfeita meus sonhos sem saber
o peso da culpa me impede de olhar
acima dos meus olhos
me impede de voar
não vejo motivo pra nada
tão distante, quero encontrar
o meu lugar
Será que estou sempre errado?
andando sempre na contra-mão?
eu estou vendo olhos negros
quem me mostram solução
se escondem nas minhas sombras
e se perdem na mesma escuridão
não vejo o medo chegar
que por medo, não me encara
não tenho o que perder
porque não vejo motivo pra nada
meu melhor regresso
essa minha inútil deficiência
o auge do meu sucesso
é minha vergonhosa decadência
meu melhor regresso
minha ingênua carência
mas há de chegar
há de chegar pra me salvar
há de chegar pra me levar
me tirar daqui
desse lugar que eu vim parar
onde não há onde se amparar
só cair e cair e cair
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