Rasguei meu corpo na tentativa de conter a adrenalina.
A drenar,
...a drenar...
Foi sem pensar,sem pesar,
sempre sem.Sem pre ou pré.
Só pós.
Pós-tumo.
Amo-te. Amor a mor.A morte do Pai, oh pai.
Nem dói. Na hora é bom, mas me assustei com a violência que eu não tive controle.
Não contive.
Não contive.
Controle.
Em-contro-le. Encontro-lhe em sangue.Sangue sem-pre.
Minha Mãe tem um dispositivo que diznegativo
para tudo que eu digo. Ela diz ter pena de mim. Logo de mim? Mas ela tem razão, eu sou o
azarão.
Sabe de meus feitos.Sabe de meus defeitos.
Sabe de meus efeitos,
sem causa.
E eu não sei o que há de errado. Olho no umbigo.Um bigo nessa terra sem porteira
(e sem porteiro, sem ponteiro)
é o que sou, Mamãe, mama.
Troco uma mamãe por duas mamas.Fácil fá-cio.
Troco muito mais. Troco a idéia, a Déia e a ceia. Palavras e poesias baratas escritas em papel de pão.Papel de coração.
Amassado. Amas sado?
Bom saber.
Essa no meu peito também é para os vivos. Especialmente para os vivos. Mortos. Morto-vivos. Pelas vidas perdidas que se perderam em si. Isso inclui vocês, todos vocês. Todos Nós.
Um brinde a nós...
2 comentários:
imagino o trabalho que teve para estes alinhamentos
achei a sua cara
muito bom
Respeito eterno por quem faz concretismo sem gerar vergonha alheia.
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