- Quer dizer que agora além de me ver, você me enxerga. que evolução, devo ter medo? - Ela o respondeu cinicamente sem meias palavras. Aquele era o começo, e não teve medo, não havia motivo. Hesitaram por um tempo, um abraço sempre pedia outro abraço mais. Um beijo, sempre um outro beijo.
Ela sabor menta, ele café. O encontro só se fazia possível às escuras do céu, tudo em segredo. Só a noite sabia do romance, só o dia sabia da espera sofrida. - Às 18h já é boa noite? - ela sempre perguntava sabendo as respostas. Ele sempre tentava superar suas expectativas - Se não for, eu faço ser. Pinto o céu de escuro e deixo vazar estrelas, puxo a Lua e você pra mais perto de mim. Noite.
Hoje é sempre o último dia, então se tocavam como se fosse a última vez. Um amor com prazo de validade. Ele a sentia como se o quisesse pra sempre, mas o pra sempre é só aquele momento. Sempre o último, como sem nunca mais fossem se ver...
- Eu sempre fico com seu cheiro depois. É uma delícia, porque, você vai embora mas continua comigo!
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