Obrigações! Obrigações!
Fugirei das pedições!
Não ouço mais seus lamentos e frivolidades
Pode falar, mas nada escuto da minha parte
Há coisa que não mais me cabe
Que não minhas vontades
Vá agora, é a sua hora!
Não te quero mais, vá embora
O momento é de pintar
A arte está a me chamar
Estou surdo ao seu chorar
A chuva caía, mas que dia!
Raio e trovão
Quebro seu coração
Mas quero pintar!
Mas quero cantar!
Tenho um plano a me guiar!
Desculpe meu jeito
Sabe que não penso direito
Muito mais deve ser feito
Prometo
***
Nada muda, nada se altera
Já estou ficando velha
Mas ainda burra e cega
Por ficar nesta eterna espera
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