"E é a hora, é a hora. Todo o amor deve morrer. Você deve se lembrar dos sinais e nunca chorar".
Sim, é a hora. O amor deve morrer. Veja os sinais e não chore mais.
O amor deve morrer, pois é a hora. Não se esqueça dos sinais, e não chore.
Nunca mais chore, é a hora. O amor deve morrer, não esqueça os sinais.
Olhe os sinais, é o momento, o amor deve morrer. Não, não chore.
Não se esqueça dos sinais vistos, das lágrimas derramadas. É a hora: o amor deve morrer.
O amor deve morrer. Os sinais indicam que é a hora. Choro, não mais.
Nunca mais chorar! É a hora! Perceba os sinais: o amor deve morrer.
"Acho que é a hora... o amor deve morrer. Não se esqueça dos sinais, o amor deve morrer. Por favor, não chore mais".
É a hora... eu devo me lembrar dos sinais. O amor deve morrer, mas não devo chorar por isso.
Chorarei pelo o que então?
Um comentário:
"O pior momento do luto do amor não é o começo, com todo o pesar, a dor, a distância emocional, o vazio. O pior momento é o final, com a indiferença, esquecimento das sensações, distância real e sensação de que foi em outra vida."
Eu ouvi isso e achei ridículo - estava bem no começo e queria que aquilo passasse logo, como poderia ser pior que AQUILO? Mas eu tive que reconhecer.
A pessoa sai do palco, tira a fantasia do personagem "pessoa mais importante da sua vida" e eventualmente volta ao espetáculo, para fazer uma ponta de "estranho com privilégios". E todas as pessoas falando que você ia esquecer aquilo tinham razão. Isso dói, o final do luto é uma bomba se comparado com o começo. Não rende nem uma gota de arte, é coisa crua, é um evento nuclear. Montanhas evaporam em minutos.
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