Hoje é sempre o último dia. E todo o céu é vermelho, toda água, toda terra.
- Vermelho continua despertando muita violência.
- Vermelho é amor. É a igualdade, todos somos vermelhos, independente da pele que o sol queima.
- Bonito, bem bonito! E tem razão! Mas eu acho que vermelho continua despertando muita violência. E não é a cor do amor, é da paixão, e paixões são violentas.
- É verdade. Tudo recai na violência.
Meu amor, ... Meu amor violento, minha paixão pela violência. Rabisco desejos em seu corpo. Ela retribui, e desenha minha costa inteira com suas unhas compridas e sem esmalte. Me deseja dentro dela com seu colo desnudo, com suas vergonhas a mostra, de tom almagre, e ao mesmo tempo, nobre.
Morde com força até sentir o gosto enferrujado do sangue. Eu misturo toda saliva com seu suor agridoce. Seu perfume creme. Seu rosto denunciava gemidos presos na garganta, aqueles que ela insistia emudecer. Meus cabelos emaranhados em suas garras me faziam vulnerável. Eu era todo seu e você me fazia mais homem com seus beijos e toques. Me fode, garota, já não depende mais de mim.
Enrosco seu brinco em meus dentes. Passeio minha língua pelo teu corpo. Pintas espalhadas em pontos estratégicos faziam meu mapa. – Posso ligar os pontos? - E lá estava. Papilas rosadas calavam as vozes do meu prazer, e faziam gritar as suas. Entre telefonemas e o barulho da TV, era só nós dois. Se contorcia e não se segurava mais. Minha mão de encontro ao teu ventre, rosáceo e quente. O seu suor agridoce, o seu cheiro creme... Ali eu mergulhava e sabia nadar muito bem. Um sutil sorriso seu, um malicioso meu.
Arranco teus medos e tensões. Agora somos um só, introjetados em espelhos que não refletem a própria imagem, mas sim, àquela que desejamos. Meu reflexo é você, meu desejo é teu. E você agora é minha. Dentro tudo é melhor. Mergulho mais fundo e te faço mais mulher.
Minhas mãos e minha boca só fazem sentido no teu corpo. Se te queria hoje, amanhã te quero mais. Boa-noite, mon amour.
- Vermelho continua despertando muita violência.
- Vermelho é amor. É a igualdade, todos somos vermelhos, independente da pele que o sol queima.
- Bonito, bem bonito! E tem razão! Mas eu acho que vermelho continua despertando muita violência. E não é a cor do amor, é da paixão, e paixões são violentas.
- É verdade. Tudo recai na violência.
Meu amor, ... Meu amor violento, minha paixão pela violência. Rabisco desejos em seu corpo. Ela retribui, e desenha minha costa inteira com suas unhas compridas e sem esmalte. Me deseja dentro dela com seu colo desnudo, com suas vergonhas a mostra, de tom almagre, e ao mesmo tempo, nobre.
Morde com força até sentir o gosto enferrujado do sangue. Eu misturo toda saliva com seu suor agridoce. Seu perfume creme. Seu rosto denunciava gemidos presos na garganta, aqueles que ela insistia emudecer. Meus cabelos emaranhados em suas garras me faziam vulnerável. Eu era todo seu e você me fazia mais homem com seus beijos e toques. Me fode, garota, já não depende mais de mim.
Enrosco seu brinco em meus dentes. Passeio minha língua pelo teu corpo. Pintas espalhadas em pontos estratégicos faziam meu mapa. – Posso ligar os pontos? - E lá estava. Papilas rosadas calavam as vozes do meu prazer, e faziam gritar as suas. Entre telefonemas e o barulho da TV, era só nós dois. Se contorcia e não se segurava mais. Minha mão de encontro ao teu ventre, rosáceo e quente. O seu suor agridoce, o seu cheiro creme... Ali eu mergulhava e sabia nadar muito bem. Um sutil sorriso seu, um malicioso meu.
Arranco teus medos e tensões. Agora somos um só, introjetados em espelhos que não refletem a própria imagem, mas sim, àquela que desejamos. Meu reflexo é você, meu desejo é teu. E você agora é minha. Dentro tudo é melhor. Mergulho mais fundo e te faço mais mulher.
Minhas mãos e minha boca só fazem sentido no teu corpo. Se te queria hoje, amanhã te quero mais. Boa-noite, mon amour.
Um comentário:
"Morde com força até sentir o gosto enferrujado do sangue."
Realmente a frase é ótima e sangue tem esse gosto mesmo.
Mais um texto completamente diferente, mas ainda seu.
=**
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